quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Da Maternidade EU ESPERO...

Lindo vídeo produzido por Além do Olhar e Grupo Samaúma, de Campinas... O que as mulheres esperam da maternidade? Assistam e descubram. ♥

Link do Youtube:

https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=ChmyOZOvfu8

Este video foi produzido para ser apresentado pelo Grupo Samauma no I Seminário Internacional de Centros de Parto Normal, organizado pelo OPAS - Organização Pan-Americana de Saúde - e pela Rede Cegonha.
O tema solicitado foi o que as mulheres esperam dos servicos de Maternidade.
Nosso agradecimento às famílias que participaram neste projeto com seus depoimentos e suas fotos!

Fotógrafa e vídeo maker: Vívian Scaggiante
Vídeo maker e edição de vídeo: Suzanne Shub
FACEBOOK: ALEMDOLHAR fotografia
www.alemdolhar.com.br
vivian@alemdolhar.com.br
www.gruposamauma.com.b
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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Cama compartilhada...


O jogo hormonal entre mãe e filho na cama compartilhada
Quando dormem juntos, a mãe, ainda sonolenta, precisa auxiliar o bebê a adormecer no meio da noite após uma mamada. Mas os hormonios tranquilizantes liberados na mãe e bebê na amamentação ajudam a mãe a voltar a dormir (quem não se lembra de sentir relaxada e sonolenta após uma sessão de amamentação né?)
Ou seja, quando se dorme com o bebê geralmente não existem acordadas totais com muito choro, não existe aumento na adrenalina, tentativas de ficar acordado enquanto o bebê mama, tentativas de colocar o bebê que tava quentinho nos braços da mamães de volta no berço gelado (promovendo mais adrenalina nessa transferência de local e mais choro) e então tentar adormecer novamente, já temendo a proxima chamada para proxima mamada.

Hormonios do stress são presentes em niveis mais baixos em mães e bebês que dormem juntos, especificamente o balanço do hormonio CORTISOL, cujo controle é essencial para crescimento saudavel do bebê.

Em estudos com animais, bebês que permaneceram juntos às suas mães tinha maiores níveis de hormonios do crescimento e enzimas necessaries para crescimento do coração e cérebro (Butler, S.R., et al., "Maternal behavior as a regulator of polyamine biosynthesis in brain and heart of developing rat pups", Science, 1978, p 445-447; Kuhn, C.M., et al., "Selective depression of serum growth hormone during maternal deprivation in rat pups", Science, 1978, p. 1035-1036).
Vários estudos mostram que a fisiologia de bebês que dormem com suas mães é mais estável, incluindo temperatura, regulação de ritmos cardíacos e menos pauses em respiração que bebês que dormem sozinhos (Field, T., Touch in early development, N.J.: Lawrence Earlbaum and Assoc., 1995; Reite, M. and J.P. Capitanio, "On the nature of social separation and social attachment", The psychobiology of attachment and separation, New York: Academic Press, 1985, p. 228-238).

Dois dos maiores responsaveis desse coquetel hormonal são Ocitocina , o hormonio das ligações de afeto- tb conhecido como “hormonio do amor”, e prolactina um hormonio critico para iniciação da lactação que é chamado frequentemente de “hormonio da maternidade”. Ocitocina está envolvida em seja qual face do amor considerarmos- é liberada durante o sexo e tb foi relacionada evocar comportamento maternal se injetado em cérebros de ratas virgens.

Ocitocina sozinha é parte de um balanço hormonal complexo. Um aumento repentino de ocitocina dá motivação ao amor que pode ser direcionado em caminhos diferentes, e por isso existem diferentes tipos de amor (por exemplo, com alto nível de prolactina esse desejo é direcionado aos bebês).

Quando mulheres amamentam, por exemplo, elas recebem altas doces de ocitocina – que estimula reflexo de ejeção do leite e prolactina, que tem um efeito calmante na mãe quando amamenta. Endorfinas, os hormonios do prazer e superioridade tb são liberados durante amamentação e encorajam a mãe a repetir a experiencia de amamentar. Então endorfinas são transferidas do leite materno para o bebê, dando-lhe um senso de contentamento enquanto amamenta. Considerando que níves de prolactina são os maiores durante a noite, faz sentido considerar a proximidade com seu bebê à noite um fator importante na elevação e sentimentos de amor que a mãe sente por seu bebê. Talvez, sem a pressão de ensinar os bebês a dormirem a noite toda o quanto antes, mães poderiam apreciar as mamadas noturnas como uma oportunidade extra de ligação com seus bebês.
Observação: Como citado, a prolactina (hormônio responsável pela produção do leite) é mais produzida durante as mamadas noturnas.
Portanto, é mais do que importante manter e incentivar essa rotina de amamentar nas madrugadas para elevar a produção desse hormônio.
Bebês que são levados a dormir a noite toda desde cedo correm o risco de serem desmamados antes do tempo.
Para mães que curtem dividirem as camas com seus bebês, as pesquisas afirmam- toque e proximidade são elementos essenciais no apego entre vocês, o status hormonal que aumenta o apego é mais efetivo durante as mamadas noturnas, amamentação é mais sucessiva e continuada quando mães e bebês dormem juntos (McKenna JJ, Why babies should never sleep alone: a review of the co-sleeping controversy in relation to SIDS, bedsharing and breast feeding, Paediatr Respir Rev. 2005 Jun;6(2):134-52; McKenna JJ, Mosko SS, Richard CA. Bedsharing promotes breastfeeding. Pediatrics. 1997 Aug;100(2 Pt 1):214-9; Mosko S, Richard C, McKenna J, Drummond S, Mukai D.; Mosko S, Richard C, McKenna J. Maternal sleep and arousals during bedsharing with infants. Sleep. 1997 Feb;20(2):142-50.)

Se, mesmo com todas evidencias, ainda encontra criticismo à sua escolha (por exemplo, ouve comentarios como “ele nunca sairá de tua cama!”), acredite, seus filhos sairão de tua cama!!!
Mas lembre-se que quando entrarem na faculdade, podem muito bem estar dormindo com outra pessoa! 

Fonte: http://camacompartilhada.multiply.com/journal/item/14

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Falsos alarmes para o parto

Você está tão ansiosa para ver o rostinho do seu filho que vai achar que essa hora chegou várias vezes. Veja as situações mais comuns e o que fazer.


Ninguém me contou...
...que eu teria (muitos) falsos alarmes
Você está tão ansiosa para o seu bebê nascer que vai achar que essa hora chegou diversas vezes. Veja as situações mais comuns e o que fazer: 
Calcinha molhada: pode ser um sinal que a bolsa estourou, mas pode ser também apenas corrimento vaginal. Troque de calcinha ou ponha um absorvente e fique deitada, em repouso. Se for corrimento (tem cheiro de leite azedo e é esbranquiçado), não vai acontecer nada. Se for líquido (cheira a água sanitária e lembra água de coco), vai vazar. Vá para o hospital.
Contrações: se não forem acompanhadas de dor ou ritmadas, acalme-se. São as chamadas contrações de Braxton Hicks, comuns no fim da gestação, e causam desconforto, uma espécie de cãibra.
Sangramento: pode ser o tampão mucoso, que sai até dez dias antes do parto, ou um sangramento mesmo, com sangue vermelho vivo e o fluxo maior ou igual ao de menstruação. Nos dois casos, ligue para o seu médico.
Movimentos fetais: eles diminuem a partir da 38ª semana. Sempre depois que você comer, o bebê vai se mexer. Se você acha que ele está muito parado, fale com o obstetra.
Fonte: Ana Paula Junqueira Santiago, ginecologista e obstetra do Hospital São Camilo (SP) falsos alarmes

Medo do parto: como lidar com isto?



Tremer só de pensar em ter contrações. Achar que o bebê pode nascer com algum problema grave, apesar de o ultrassom mostrar que está tudo bem com o pequeno. Entrar em pânicoquando imagina a dor que pode sentir ou as infinitas complicações que ameaçam uma gravidez. Se você já passou por uma dessas situações, bem-vinda ao clube! Saiba que temores como esses são compartilhados pela maioria das mulheres que esperam um filho e, embora mais acentuados na primeira gestação, assombram também quem já não é marinheira de primeira viagem.
Pode parecer exagero uma vez que o avanço da medicina e dos exames de pré-natal permite hoje detectar e evitar precocemente riscos para a mãe e a criança. "Mas não é só uma questão racional. Esses medos fazem parte do psiquismo feminino", explica a psicóloga Eliane Rovigatti Gasparini, de São Paulo. Simbolicamente, eles trazem à tona questões do inconsciente da futura mãe, como receios em relação às mudanças provocadas pela chegada de um novo membro na família.
A boa notícia é que você pode romper esse círculo de ansiedade, angústia e medo. "O caminho é um acompanhamento pré-natal benfeito, muita conversa com o obstetra e acesso a informações confiáveis. Afinal, grande parte dos problemas que podem complicar a gestação e o parto é controlável, desde que a mulher siga corretamente as orientações do médico", garante a ginecologista e obstetra Alessandra Mara Palma, de Santo André (SP).
Veja quais dos medos a seguir andam tirando o seu sossego e como se proteger deles.
...de sentir dor
"Seja no sistema de saúde público, seja no particular, cerca de 80% das gestantes chegam ao consultório pedindo uma cesariana por medo de sofrer", constata Alessandra. É verdade que a dor das contrações faz parte do processo natural do nascimento, mas ela pode ser amenizada e controlada com técnicas de respiração, caminhada, relaxamento na água e anestésicos.
O que você pode fazer: desde já, matricule-se em um curso de gestante e aprenda a controlar a respiração. Na escolha da maternidade, leve em conta os recursos disponíveis para seu relaxamento durante o pré-parto, como hidromassagem e um espaço para andar. "Convocar o marido e familiares próximos para fazer companhia na hora H também ajuda a lidar com a ansiedade da reta final", afirma Eliane.
...de que o bebê tenha malformação
Os receios mais comuns são de que o bebê apresente problemas graves no sistema nervoso, como anencefalia, alterações cromossômicas, como a síndrome de Down, ou malformações de órgãos e membros.
O que você pode fazer: o ultrassom é o primeiro passo para a triagem desses problemas. Se houver motivo para desconfiar de que algo está errado, entram em cena os exames de medicina fetal, como a amniocentese, capazes de detectar com maior precisão a ocorrência de síndromes genéticas. Mas não se assuste: essas síndromes não são frequentes - o risco de Down, por exemplo, é de um caso a cada 80 gestações entre mulheres de 40 anos, mais sujeitas ao problema devido ao envelhecimento dos óvulos. O ultrassom morfológico e o 3D mostram se está tudo bem com mãos, pés e órgãos internos. "Quanto às malformações neurológicas, os suplementos de ácido fólico ajudam a evitá-las. O ideal é começar três meses antes de engravidar e continuar até o final do primeiro trimestre de gravidez", indica Alessandra.
...de não saber se chegou a hora
É natural que você fique ansiosa e tenha medo de confundir as sensações quando chegar o grande dia. Por isso, é importante aprender (principalmente no primeiro parto) a reconhecer os sinais de uma possível chegada do bebê. Ligue para o obstetra se:
· Ocorrer a perda do tampão, mucosidade viscosa que protege a entrada do útero - ela pode apresentar sinais de um leve sangramento, o que é normal;
· Sentir contrações uterinas (quando a barriga endurece) a cada cinco minutos;
· A bolsa se romper e liberar o líquido amniótico - ele é quente e tem um leve odor de água sanitária.
O que você pode fazer: para evitar atropelos, escolha a maternidade e prepare a mala cerca de um mês antes da data prevista para o parto. Deixe também o telefone do médico à mão. Assim, diante de um desses sinais, você ganha tempo, pois já sabe aonde ir.
...de que ele esteja com o cordão enrolado no pescoço
Em 20% dos casos, o bebê chega à reta final com o cordão enrolado no pescoço ou em torno do corpo. "Mas, na hora do parto, o médico desfaz facilmente essa circular após a saída da cabeça do recém-nascido", afirma a ginecologista e obstetra Fernanda Couto Fernandes, de São Paulo. Em situações extremas, se houver risco de sufocamento, uma cesárea resolve.
O que você pode fazer: basta seguir a rotina do pré-natal. Pelo ultrassom, o médico avalia se a circular está dificultando a descida do bebê pelo canal vaginal e age antes que a oxigenação dele fique comprometida.
..de perder o bebê
Se foi tudo bem na gravidez, é difícil algum imprevisto ameaçar a criança no nascimento. Uma complicação perigosa e que pode pegar a equipe médica de surpresa é a vasa prévia, na qual há o rompimento dos vasos que ligam a placenta ao feto. Isso acontece quando rompe a bolsa e é percebido pela queda dos batimentos cardíacos do pequeno, devido à perda de sangue pela mãe e pelo bebê. É raríssimo acontecer, e uma cesárea de emergência pode salvar a vida da criança. Há risco também em quadros de sofrimento fetal, quando a nutrição e a oxigenação do pequeno são insuficientes. Há mais perigo para filhos de mulheres fumantes, diabéticas, hipertensas e com problemas cardíacos. Outro gatilho pode ser o descolamento precoce da placenta, também mais comum nesse grupo de gestantes e naquelas que sofreram traumas na região da barriga. Um sinal de sofrimento fetal é a presença de mecônio (o cocô que o bebê faz dentro do útero) no líquido amniótico.
O que você pode fazer: é  bom ficar vigilante desde o início do terceiro trimestre. Sangramento, dor na barriga e diminuição na movimentação do bebê por mais de 12 horas são motivos para procurar um hospital. O exame do líquido amniótico e o cardiotocógrafo (aparelho que avalia os batimentos cardíacos do feto) indicarão se está tudo bem com o filhote.
...de morrer no parto
A maioria das complicações que ameaçava a vida das grávidas da geração das nossas avós é hoje contornável. Se o bebê for grande demais ou estiver em uma posição ruim que impeça o parto normal, por exemplo, dá para ver pelo ultrassom e tentar uma manobra na hora do nascimento ou optar pela cesárea. O que merece atenção especial é o risco de eclampsia. A causa não é de todo conhecida, mas os médicos acreditam que ela se manifesta quando o organismo materno ataca a placenta produzindo anticorpos contra ela. O problema pode se instalar a partir da 20a semana de gestação e desencadeia sintomas como hipertensão, retenção de líquidos, inchaço excessivo e alterações hepáticas e renais. É mais frequente entre grávidas com menos de 18 e acima dos 35 anos.
O que você pode fazer: procure imediatamente o obstetra caso note inchaço excessivo em pés, mãos e rosto. Descarte o cigarro, que aumenta o risco de complicações e prejudica a nutrição e a oxigenação da placenta. E, acima de tudo, organize-se para não furar no pré-natal. Se uma pré-eclampsia é diagnosticada cedo, dá para manter o mal sob controle. Agora, se você definitivamente não vive uma situação de risco dessas e, ainda assim, tem um medo exagerado de morrer no parto, a saída pode ser uma terapia. "Dependendo da intensidade dos temores, é o único jeito de restabelecer a calma", diz Eliane.